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Amas a ideia...

Sábado, 24.08.13

- Amo-o - disse ela.

- Amas o quê? Ama-lo, como é, ou amas a ideia que tens dele?.

A resposta é, sempre, muito estranha - não gosto como me trata, mas...

Fico sempre surpreendida, deveras surpreendida (mesmo), quando ao fim de alguns anos (por vezes, meses), de namoro, (quando o relacionamento chega ao: vai ou fica), as pessoas não sabem o que sentem pela pessoa na actualidade (agora). Nessa altura: hoje, têm de fazer uma actualização, backup, a tudo o que passaram (bom ou mau):sentimentos; comportamentos; tudo é decisivo. Pensar: quem é esta pessoa - hoje. Nunca a ideia que temos da pessoa - no passado. Quando esta avaliação é -  honestamente - avaliada: um novo mundo é criado dentro de cada um de nós. O sentimento de perda é avassalador: palavras; passeios - rotinas, tudo se transforma em desconhecido. Voltamos a nós. Nós; nós passa a - eu. Ficamos sem rede; sem pé. O cérebro está formatado para enviar desculpas atrás de desculpas (estupidamente), perservando-nos do sofrimento; agora; e agora; e agora, até conseguirmos perceber que são desculpas: repetimo-nos.

A ideia que temos de alguém; romântico; cavalheiro; conquistador; surpreendente, fica lá atrás; no começo de tudo - da paixão. É sempre assim. Se as pessoas não pensassem em casar na fúria da paixão, certamente, haveria menos divórcios.

 

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publicado por caminhosdaalma às 11:57

Minas....

Domingo, 26.08.12

 

Será que a paixão se sente de maneira diferente consoante a idade?

Será que quando somos jovens sentimos aquela sensação avassaladora de maneira diferente?

 

Somos decerto mais contidos, pelo menos inicialmente, é como aquele ditado: "Quando a esmola é muita...."

E quando alguém aparece com tudo o que esperavamos há tanto tempo? Quando nos surpreende a cada momento, com uma palavra, uma atitude, como é que devemos reagir? O que devemos pensar?

 

Por um lado esperamos, porque aquilo pode ser "fogo de vista", podemos estar a alucinar e as imagens podem trair-nos, começamos a andar em bicos de pé como se a estrada estivesse cheia de minas, e um passo em falso...buumm!

Pelo outro, somos surpreendidos a toda a hora, hoje é uma palavra, amanhã uma mensagem, depois uma flôr.... mas existe sempre algo que não acreditamos, existe sempre um pouco de desconfiança, porque é bom, esta é a contradição, desconfiamos porque é bom!

 

Sentimos, mas não queremos sentir, porque a experiência toca uma campainha no fundo de nós a alertar-nos para termos cuidado, até porque já não temos 20 anos, já não nos atiramos de cabeça para qualquer relacionamento.

 

Acredito que paixão é paixão em qualquer idade, a atitude é que é diferente, porque já fomos magoados, porque gostar de alguém é importante, porque cuidar de alguém é importante, porque queremos que quem cuide de nós não seja adolescente nas atitudes.

 

Não estamos habituadas a ser bem tratadas e derrepente aparece um samaritano que até tem bons principios...e apanha com toda a porcaria que acumulámos sobre os homens.


Somos tão estranhas ás vezes!!!


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que poderia ser nosso pelo simples medo de tentar." William Shakespeare

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publicado por caminhosdaalma às 15:05

Paixão....

Sábado, 12.05.12

  

Não existe ninguém que não goste de estar apaixonado, é das melhores sensações que se pode sentir.

Fazemos as melhores e as piores coisas, aventuramo-nos, perdemo-nos.

É ver o mar mas azul, as estrelas mais brilhantes, o sol mais quente, tudo parece mais belo e a vida vale a pena. 

Claro que estar apaixonada aos 20 anos é completamente diferente do que estar apaixonada aos 40, nesta idade existem outras preocupações, outras expectativas, já vivemos a adolescência e queremos provas e atitudes do outro que com 20 anos nem nos passa pela cabeça pensar.

Então o que muda?

Muda o futuro, com 40 anos não queremos apaixonarmo-nos a toda a hora, queremos viver intensamente, queremos a certeza de que não nos vamos desiludir, que será devagarzinho, degrau após degrau, para a qualquer momento podermos amar para a vida, porque já tivemos outras relações, outros casamentos e sabemos o que não fazer.

É ao mesmo tempo fantástico e assustador, o coração corre, a insegurança apodera-se de nós, mas não queremos perder nada disto no caminho.

O dificil é aceitar os defeitos do outro, os comportamentos do outro, mas fico a pensar que nós também temos defeitos, mesmo que não os consigamos julgar a 100%, mesmo que as exigências da idade nos faça fugir a sete pés quando algo nos incomoda, talvez o que nos incomoda no outro seja algo que nós também possuímos e não nos demos conta. 

O que interessa é estar enquanto dura e pode durar muito tempo.

O que interessa é viver o momento, saborear cada beijo, cada abraço, cada sobressalto, cada insegurança...até ao dia em que acaba ou não!!

 

"Não percas tempo/o tempo corre/ só quando doí é devagar...." Mafalda Veiga

 

 

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publicado por caminhosdaalma às 15:59





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