O que desejas para 2013?
Depois de um ano complicado, um novo chega e pelo vistos ainda mais complicado e a maioria de nós ainda nem tem noção das dificuldades que virão.
Nesta altura do ano fazemos uma avaliação da vida, dos acontecimentos, das dificuldades que passámos e traçamos metas, objectivos e sonhos para o próximo ano.
Este ano não foi mau de todo, com algumas dificuldades, contratempos mas, sempre conseguindo superar, degrau a degrau, lentamente mas sempre para melhor. Conheci pessoas que valeram a pena, outras que nem por isso, reencontrei amigos de longos anos, evitei outros tantos mas tudo serviu para o meu crescimento enquanto pessoa, mulher e mãe.
O que desejo para 2013?
Como mãe desejo o melhor de tudo para os meus filhos, como trabalhadora desejo um emprego melhor a todos os níveis, como mulher desejo que o homem da minha vida me faça feliz e que me ame para sempre.
E tu que desejas para 2013?
"Alegrias para um Ano Novo é outra chance para nós acertarmos."- Oprah Winfrey
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Oh Mãe.....
As únicas pessoas que nunca nos chamam pelo nome são os filhos, tirando as enfermeiras, as médicas, que mesmo ainda grávidas nos chamam Mãe, eles são as únicas criaturas que o fazem.
É um sentimento avassalador quando os filhos dizem pela primeira vez "mãe" ou "pai" transportam-nos para um sitio especial, transcendental que só as mães ou os pais sabem onde fica, com o tempo deparamo-nos com características tanto fisicas como emocionais parecidas comnosco o que por vezes é assustador.
As filhas são mais independentes, vivem em constante rivalidade com as mães, conseguem criticar as mães sem dó nem piedadade, um dia estava-me a arranjar diante do espelho e perguntei:
-Oh filha a mãe está gira?
Olhou para mim e com aquele ar de enjoada como se eu a estivesse a incomodar e disse:
-Hummm...não me digas que vais para a rua com esses sapatos?
Ia morrendo!! Esta piolha tinha apenas nove anos! Tentando manter o equilíbrio depois daquilo continuei a olhar para o espelho respondi num tom brincalhão:
-Olha menina, existem duas regras que tens de reter nessa tua cabecinha inteligente que Eu te proporcionei: primeira regra, a mãe é sempre linda e maravilhosa e a segunda regra: nunca te esqueças da primeira regra.
Os filhos são mais mãe, dizem que somos lindas quando menos esperamos, são diferentes.
Dentro de dois dias a minha piolha fará dezassete anos e tenho imensas saudades do tempo em que conseguia dar-lhe colo, saudades do tempo em que o telemóvel e o portátil eram menos importantes que a minha companhia, saudades da altura em que os meus filhos não tinham opinião, porque embora seja um orgulho perceber que sabem muito mais que eu, que se estão a tornam pessoas fantásticas, é muito dificil lidar com a adolescência, o hoje gostarem do amarelo e amanhã já gostam mais do vermelho não só me irrita como me cansa a beleza.
"Paciência de mãe é como a pasta de dentes, sobra sempre um bocadinho"
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Paciência de Mãe...
Ouço dizer com frequência que a família é o pilar de tudo, é com a família que devemos contar.
Conheço pessoas que têm na familia o seu porto seguro, a base do equilibrio, o amor incondicional.
Mas devo dizer que não acontece com a maioria das pessoas, o normal são as familias serem disfuncionais, a minha foi disfuncional.
Antes demais os nossos pais e irmãos são pessoas, com muitas virtudes e muitos defeitos, crescemos a ser condescendentes com estas pessoas porque as amamos e desvalorizamos os seus comportamentos. Mas no fundo são pessoas normais como todos nós.
Quando crescemos no amor incondicional de uma mãe e de um pai, sentimos que somos amados, compreendidos, e isto nada tem a ver com a formação académica, não tem nada a ver se os nossos pais são doutores ou iletrados, tem a ver com a dose de amor que eles próprios tiveram, se aprenderam a amar e a demonstrar esse amor.
Nos últimos anos não faltam histórias de país que vão a tribunal contra os filhos e vice-versa, de filhos que matam os pais, os valores de familiares estão a mudar, as pessoas estão a mudar.
Não existe um manual para ser pai ou mãe, não sabemos nada sobre o assunto, rigorosamente nada, apenas sabemos que amamos os nossos filhos acima de tudo e de todos.
Sou mãe, amo os meus filhos incondicionalmente, não sei se estou a fazer um bom trabalho, se as minhas escolhas são as melhores, hoje dou valor a muitas decisões que os meus pais tiveram, a outras nem tanto, mas não é fácil educar, sustentar, e acima de tudo, perceber as mudanças de emoções pelas quais os miudos passam. É assustador!! É uma carta fechada, não sabemos ao certo se eles irão ser as melhores pessoas, se por alguma razão o seu caminho se alterará. Aprendi a lidar com os meus filhos ano após ano, hoje eles têm 16 e 11 anos, e eu lido com esta idade no hoje, no agora e aprendo, outra idade virá e volto a aprender.
Embora não tenha crescido num ambiente saudável e cheio de amor, aprendi que acima de todas as lições, conselhos, ralhetes, o amor é tudo o que eles precisam, saber que podem sempre vir chorar no nosso colo, festejar uma vitória, ou convidar-nos para beber um café, saber que somos capazes de os abraçar mesmo que tenham feito a maior asneira da sua vida.
"Paciência de Mãe é como a pasta de dentes...sobra sempre um bocadinho!"